sábado, 5 de junho de 2010

Dança


Tivemos uma experiência com dança que foi muito interessante, após discutirmos o filme Vem Dançar, a profª nos pediu para levar um ritmo para aula. A 1ª experiência foi com o alunos da outra sala de Ed. Física, eles apresentaram Country, JumpStyle, Rock anos 60, Música dos anos 70 e Forró, tivemos que observa-los e participamos com eles nos momentos solicitados mas foi como um pouco de militarismo fomos quase obrigados aparticipar e fazer umas coreografias que so por DEUs... Mas muito legal observar como as pessoas se comportam em um ambiente de dança, porém percebemos que muitos não gostam de dançar por causa do corpo, por medo representar algo para quem está olhando ou até mesmo por ter medo de fazer feio. Entendemos que esse tipo de reação acontece por não termos contato com a dança desde a infância, o único contato que a maioria tem é com a quadrilha da escola, dançar faz parte da nossa cultura, através de alguns estilos podemos reconhecer alguns estados do nosso país e também a cultura de outros países, Pudemos observar também que nos estilos em que os passos foram ensinados as pessoas se retraiam mais, quando foi a vez do forró aconteceu algo muito interessante, pois cada grupo apresentava o seu estilo, ensinavam os passos e nos convidava para dançar com eles, porém quando o grupo do forró começou a dançar os 1º passos, a maioria dos que estavam presente começaram a se levantar e formar casal para dançar, não foi preciso o convite do grupo. Eu acho esse estilo de dança muito interessante , pois quando observo as pessoas dançando esse estilo percebo que elas transcendem , são absorvias pelo som e pelos passos.
A 2ª experiência foi com a nossa sala, teve Anos 80, Lambada, Flesh House e Samba. No segundo dia as pessoas já estavam mais familiarizadas com a dança e com os colegas e o nosso trabalho ficou até parecendo uma Festa ate certos professores ficararam chateados com isso pois nao era para isso ter acontecino e o clima ficou tenso mas isso e outra historia.
Apesar da ultima experiência ter a conotação de baile e não trabalho, nos dois dias deu para perceber as três dimensões dos conteúdos "que trabalhamos", vários dos estilos apresentados nós só sabíamos fazer (Dimensão Procedimental) e com esse trabalho tivemos que pesquisar a história (Dimensão Conceitual) e durante a apresentação houve interação das duas salas, onde pudemos ver a colaboração, respeito ao próximo e cooperação (Dimensão Atitudinal).
Meu guropo apresentou a Lambada pensei que iria ser facil mas nao foi mas achei muito interesante sua historia como surgiu..
Diversos relatos de paraenses contam que uma emissora local chamava de "Lambadas" as músicas mais vibrantes. O uso pegou, batizando o ritmo cuja paternidade é controversa, motivo de discussão entre músicos e pesquisadores paraenses. Porém, é fato que o músico e compositor de carimbó Pinduca lançou, em 1976, uma música intitulada "Lambada(Sambão)", faixa número 6 do LP "No embalo do carimbó e sirimbó vol. 5". É a primeira gravação de uma música sob o rótulo de "Lambada" na história da música popular brasileira. Há quem sustente a versão que o guitarrista e compositor paraense Mestre Vieira, o inventor da guitarrada , seria também o criador da lambada. Seu primeiro disco oficial, "Lambada das Quebradas", foi gravado em 1976, mas lançado oficialmente dois anos depois, em 1978.

O novo nome e a mistura do carimbó com a música metálica e eletrônica do Caribe caiu no gosto popular, conquistou o público e se estendeu, numa primeira fase, até o Nordeste. O grande sucesso, no entanto, só aconteceu após a entrada de empresários franceses no negócio.

Com uma gigantesca estrutura de marketing e músicos populares, o grupo Kaoma lançou com êxito a lambada na Europa e outros continentes. Adaptada ao ritmo, a música boliviana "Llorando Se Fue" tornou-se o carro chefe da novidade pelo mundo.

Como acontece com certa freqüência em outras situações, a valorização do produto só se deu após reconhecimento no exterior. Seguiu-se um período intenso de composições e gravações de lambadas tanto no mercado interno quanto externo. Os franceses, por exemplo, compraram de uma só vez os direitos autorais de centenas de músicas. Dezenas de grupos e diversos cantores pegaram carona no sucesso do ritmo, como Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho do Sax, outros ainda incrementando suas carreiras, como foi o caso de Sidney Magal, Sandy e Júnior, Fafá de Belém e o grupo Trem da Alegria.

Depois dessa fase de superexposição, como acontece com quase todo fenômeno midiático, deu-se um natural desgaste com a conseqüente queda nas vendas até cessar a produção.
[editar] Carimbó

O carimbó é uma dança indígena, pertencente ao folclore amazônico, que é uma das principais fontes rítmicas da lambada. Na forma tradicional, o carimbó é acompanhado por tambores de tronco de árvores afinados a fogo. Atualmente o carimbó tem como característica ser mais solto e sensual, com muitos giros e movimentos onde a mulher tenta cobrir o homem com a saia.

A maior influência hoje do Carimbó em região nacional é a banda Calypso (de Joelma e Chimbinha) que o apresenta a todo o Brasil, com todo um figurino colorido e alegre.
[editar] A lambada

A lambada dança teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na polca sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do maxixe.

Usa, normalmente, as cabeças dos tempos e o meio do tempo par, se começarmos a dançar no "um", para as trocas de peso (pisa-se no "um", no "dois" e no "e" - que é chamado comumente de contratempo).

A lambada chega a Porto Seguro, e ali se desenvolve. Boas referências foram a Lambada Boca da Barra, em Porto, e o Jatobar no Arraial d'Ajuda, onde desde o início também zouks (lambadas francesas) serviram para embalar os lambadeiros.

Tudo isso acontece na época do apogeu do carnaval baiano, que ditava uma moda atrás da outra, e numa delas, apresentou a lambada ao Brasil. Essa segunda fase da dança durou apenas uma temporada e foi um pouco mais abrangente que a primeira, que só havia chegado até o nordeste. Até esse ponto a lambada tinha como principal característica os casais abraçados. Era uma exigência tão forte que, quando da realização de alguns concursos, aqueles que se separassem eram desclassificados.

No exterior e aqui, a lambada torna-se um grande sucesso e em pouco tempo estava presente em filmes e praticamente todos os programas de auditório aparecendo até em novelas. É a hora dos grandes concursos e shows. A necessidade do espetáculo faz com que os dançarinos criem coreografias cada vez mais ousadas, com giros e acrobacias.

Depois de algum tempo, a música lambada entra em crise e pára de ser gravada. Os DJs das boates aproveitam então para simular o enterro do estilo musical. A dança perde destaque, mas sobrevive, pois já haviam sido feitas nas lambaterias muitas experiências com variados estilos de música que tivessem a batida (base de marcação) que permitisse dançar lambada, só para citar um exemplo, a banda de rumba flamenca Gipsy Kings teve vendagem significativa por aqui por conta da dança, então as músicas francesas, espanholas, árabes, americanas, africanas, caribenhas etc. viraram a "salvação" e solução para a continuidade do estilo de dança. De todas, o zouk foi o ritmo que melhor se encaixou na nossa dança tornando-se a principal música para dançar lambada.

Esta passa a ser dançada com um andamento mais lento, com mais tempo e pausas que praticamente não existiam na música lambada, permitindo explorar ao máximo a sensualidade, plasticidade e beleza da nossa criação. Os movimentos ficaram mais suaves e continuam fluindo, modificando-se à medida que ela incorpora e troca com outras modalidades. Contribuem ainda as diversas pesquisas, até fora da dança de salão, como por exemplo, as de contato e improvisação. Hoje a relação com o parceiro volta a ganhar valor, as acrobacias ficam praticamente exclusivas para os palcos e os locais para dançar reabrem em diversos estados.

Mesmo não tendo por parte de alguns o devido reconhecimento, a lambada mostrou-se um grande incremento profissional.

Encontramos lambaterias e professores de lambada em diversos pontos do planeta e ainda que a chamem de zouk, muitos viveram e vivem dela até hoje.


Pena que eu nao pude participar por causa de um problemas..
O movimento tem um papel fundamental na efetividade e na cognição. Ele admite que a atividade muscular possa existir sem que se dê deslocamento do corpo no espaço. Vincula o estudo do movimento ao do músculo, responsável por sua realização. Diz que antes de agir diretamente sobre o meio físico, o movimento atua sobre o meio humano, mobilizando as pessoas por seu teor expressivo” (Wallow, citado por Galvão (2001), apud, Fiamoncini e Galli).

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