domingo, 6 de junho de 2010

Esportes Radicais

Tivemos uma grande vivência com os esportes radicais como o skate que utilizamos e usamos também materiais recicláveis e foi muito lúdico apesar que o professo queria que agente fizesse como ele queria quase miguem fez ficamos brincando foi ai que ficou marcado o lúdico na vida de todos........

As mudanças na sociedade apontam para uma profissional para atuar “na areia movediças” , como diz Imbernón(2000), nas incertezas. A filosofia dos trabalhos voluntários atuais norteia o mundo do trabalho e a tendência solidaria que aponta novos horizontes. (Marcelino, Nelson Carvalho. Formação e desenvolvimento de pessoal em lazer e esporte. Editora Papirus, Campinas, 2003, pág. 32)
fiquei chateado porque nao tiraram a minah foto........

Lazer

Podemos estabelecer apontamentos que possam possibilitar uma perspectiva de lazer que contribua nas aulas de educação física para uma visão crítica da realidade, em face às mudanças que vem acontecendo no capitalismo e que colocam novas determinações para a humanidade. Dentre estas destacamos a perspectiva de homem pautada no individualismo pós-moderno.
De acordo com Duarte (2004) este indivíduo pós-moderno vem sendo cunhado com características marcantes:
1.sua existência é anônima,
2.o indivíduo pós-moderno é descontraído, flexível,
3. tem um estilo próprio de vida não querendo ser exemplo para ninguém, pois na sua ótica existe verdade nenhuma,
4.procura a fantasia, a cultura do desejo e a gratificação imediatista,
5.prefere viver o presente e o passageiro, tendo horror ao estável, permanente,
6. preocupa-se, exclusivamente, consigo e suas necessidades pessoais e desinteresse em laços com instituições tradicionais (como família, Igreja, partido. etc.).
Por estas características que estão sendo constantemente plasmadas na realidade concreta, sem que as pessoas se dêem conta, e o lazer, na sua expressão de mero entretenimento, tem sido a nosso ver, veículo fundamental de propagação desse individualismo hedonista na qual o outro só está de passagem na sua busca pelo prazer e importando “viver” só imediato e o descompromissado com qualquer perspectiva de transformação.
Pretendemos, portanto, resgatar na produção teórica sobre o lazer um importante referencial, que vem sendo construído por Marcelino (2002) numa perspectiva de lazer para além do mero entretenimento, como pensa o senso comum, que desta forma se torna estéril enquanto um referencial de contraponto e transformação.
Ao contrário, compreendemos que o lazer se torna um importante elemento a ser considerado pela educação física, na sua prática pedagógica para além de uma lógica meramente compensatória para os alunos.
Não obstante, se faz necessário nos firmamos num conceito/concepção de lazer, dentre as muitas existentes, para podermos situar perante a realidade. Portanto, nossa compreensão é apoiada em Marcelino (1990) o qual entende o lazer.
como a cultura – compreendida no seu sentido mais amplo – vivenciada (praticada ou fruída) no “tempo disponível”. O importante, como traço definidor, é o caráter “desinteressado” desta vivência. Não se busca, pelo menos fundamentalmente, outra recompensa além da satisfação provocada pela situação. (p. 31)
Esta demarcação sobre o lazer é importante, quando da observação fenomênica e imediata, constatamos o lazer – desde muito tempo e com força hodiernamente – seja como “válvula de escape” à realidade massacrante do mercado, seja enquanto mercadoria a ser consumida por quem puder pagá-la. E isto traz inferências sérias para o lazer.
No tocante a cultura infantil, o que se tem observado é o furto da possibilidade que a criança tem de vivenciar ludicamente a infância. E tal furto se deve “ ou pela negação temporal e especial do jogo, do brinquedo, da festa, ou mesmo através do consumo “obrigatório” de determinados bens e serviços oferecidos como num grande supermercado” (MARCELINO, 2002, p. 55).
Acrescente-se também, o grande contingente de crianças oriundas da classe trabalhadora, que tem sua infância assaltada, por terem de trabalhar, desde cedo, para garantir a sua sobrevivência e de sua família. Pode-se, inclusive, falar de “adultização da infância” (Silva, 2006), na qual as crianças vão assumindo atribuições de gente adulta e perdendo a sua sociabilidade humana, pautada no SER CRIANÇA (ibid.).


Neste bojo, na lógica da sociedade capitalista que deixa de considerar a criança enquanto produtora de cultura, mas seu mais importante consumidor. Procura-se ingressar, cada vez mais cedo, a criança no mundo consumidor de mercadorias, promovendo, tal como o faz com o trabalho (MARX, 2004), a alienação da criança consigo, com as outras crianças e com a natureza.
Neste sentido, cabe resgatarmos, no limite da ação pedagógica, a dimensão lúdica da cultura da criança, que vem sendo assaltada em prol de uma mercadorização pura e simples.
A seguir destacaremos alguns apontamentos feitos por Marcelino na sua proposta da Pedagogia da Animação como forma de subsidiar a prática pedagógica em geral. Procuraremos apontá-las para a nossa especificidade, a educação física.





Fora o preconceito que tem com a diversão do lazer como cita Carmargo(1986 p.16e 17)
"Está presente em todos os meios sociais e culturais .Muitas vezas reflete apenas na difilculdade em se divertir experimentar pela pessoa que enuncia.Culpa a falta de recursos materias(que aliás, nunca serã suficientes !) é um álibi que sempre funciona."
Com isso ele cretica que que como podemos tem un certo lazer se tem tantas pessoas passando fome sem ter o que comer ,sem casa e se minimas condiçoes de cuidar da propria saude.Ele tambem cita que :" Na realidade ,qualquer pessoa que dispõe de recursos baixos do limite minimo para sobrevivencia e a de sua familia temn dificuldades de acesso a determinadas formas de lazer,sobretudo as que implicam algum gasto,como os grandes parques de diversão ,o cinema ,o teatro,sem falar da longasviagens,do golfe,dotenis,da ópera etc."
Também não podemos esquecer do Huizinga(1971) que cita:
" Toda forma ludica de uma pessoa vem de sua criatividade e seu ritual, fora que tem seu tempo e espaço definido"
Temos uma estranha forma de tentar ver quem vem primeiro se e o homo ludens,que e homem na sua forma ludica o homem espontanio ou homo faber,que o homem do trabalho o da produtividade es a questão quem vem primeiro se formos parar para pensar foi o homo ludes. Carmargo(1986 p.23)



Como cita Carmargo(1986 p.23)
""Se observamos o crescimento de uma criança veremos que o Ludens vem primeiro. O Bebe,na sua primeira infância é totalmente e apenas ludens.Ele exercita seu sentidos,sua voz, procura esticar seus menbros ,em resumo,exprimir-se. O homo faber pouco a pouco emerge desse homo ludens ,seja espontaneamente da propria brincadeira- por exemplo, quando a criança se dá conta do valor de troca de seu brinqueno-,seja quando induzida pelos pais ,a criança assimila a noção do "dever".
Que tambem levou Huizinga(1872-1945) a dizer que todas as instituições humanas estruturam-se a parti do ludico.



Fora que nao podemos esquecer de uma pequena critica que aprendemos com esse tempo de estudo na faculadade que na escola ,o lúdico,o espontaneo,acaba sufocado pelas artificialidade se o lugar na classe é determinado pela sua altura ou qualquer criterio artificial,e não pelas afinidades pessoais ;a materia a estudar é determinada por uma grade curricular ,e não pela maturação da curiosidade.È nesse sentido do que o pedagogo Lauro Oliveira LIma diz que o único momento sadio da escola era o o recreio,pois nesse momento restabelece-se a espontaneidade
Ja nesse fato podemos colocar Brecht(1986,p.64) menciona que:
"Nesta perspectiva ,trata-se não de mudar o sistema,mas sim conseguir mudanças dentro do sistema.Não questionando o sistema (capitalista),trata-se então de faze-lo funcionar melhor"
Vemos também que o lazer esta presente em todo lugar ,em qualquer momento temos o lazer nos filmes,novelas,livros,como no romance o Grande Gatsby,do escritor norte ameicano F. Scott Fitzgerald(1896-1940),ilustra bem a ostentaçao do viver ludicamente como demonstração da diferencia em meio a pobreza dominante.O poderoso Gastsby ,um novo-rico que promovia festas fántasticas,das quais não desfrutava,apenas para atrair a amada rica,é uma imagem poderosa do lazer utilizando como distinção social.



O Lazer pago pelo Trabalho


Vejamos o processo.Primeiro ,lutou-se pela jornada de 8 horas ,e assim surgiu um tempo diário de lazer.Em seguida ,lutou-se pela jornada semanal de 40 horas e surgiu o repouso semanal remunerado,depois pelo direito á pausa anual e surgiram as férias remuneradas;e , finalmente,pelo direito ao não-trabalho na velhice e surgiu a aposentadoria remunerada.
Assim,quem pára de trabalhar no final do dia ,no final de semana, nas férias ou na aposentadoria,não está conspirando contra o trabalho.Ao contrário ,essas pausas estão previstas no resultado produtivo final.Não é mais o vagabundo,é o trabalhador em situação de lazer.
O recurso ao termo lazer e não diversão também tem outra explicação.Traduz a esperança de que o ideal dos gregos romanos-a existencia de um tempo livre voltado ao desenvolvimento pleno do indivíduo e não apenas a diversão inconsequentemente,entre eles reservado apenas uma minoria -venha um dia constituir o traço dominante e global de uma sociedade onde todos possamos trabalhar e bem usufruir do lazer.
Concluindo

A diversão eo lúdico são traços de todas as sociedades conhecidas,em todasas sociedades conhecidas,em todas as épocas da história ,e podem acontecer em qualquer momento do contidiano dos individuos estejam eles trabalhando ,trocando fraldas do bebe ou rezando.
Já o tempo livre (liberadodo trabalho) é uma conquista moderna das lutas sindicas,da revolução técnica do trabalho e da expressão dos setores esclarecidos da sociedade.Cocretamente ,é o tempo quesobra das obrigaçoes profissionais ,escolares e familiares ,englobando o estudo voluntario,a participação religiosa ou política eo lazer.E o lazer é a forma mais buscada de ocupação desse tempo livre,seja pra se divertir,seja para repousar ,seja para se autodesenvolver por meio da conversa ,da leitura, do esporte etc.]



Os conceitos de lazer e recreação em nada se diferenciam do ponto de vista da dinâmica sociocultural que produziu o divertir-se moderno.As duas expressões surgem mais em decorrencia de um problema linguistico do que socioeconômico.Nem todas as linguas modrenas dispoem de termo equivalente ao licere latino(lazer em portugues,loisir em francês,leisure em inglês).O espanhol, o italiano, o alemão nao possuem palavras correspondente, adotando termos d raiz igual a recreação, com a mesma finalidade e praticamente o mesmo sentido.
O tempo de lazer não é o único tempo em que podemos experimentar momentos felizes .A felicidade é um sentimento que não escolhe hora.Pode atingir-nos nas mais diferentes situações , mesmo nas mais incômodas.


O tempo de fazer é apenas um tempo especial em que podemos buscar mais situações agradaveis do que aquelas que o trabalho pode nos proporcionar. O que nem sempre e verdade!!!. O tempo de lazer é tão artificial quanto o tempo de trabalho.Um relogio de ponto pode nosdizera que horas devemos nos divertir, a hora qm que deixamos de ser tenso, produtivo, artificiais, para sermos relaxados, improdutivos, espontaneos? (Carmargo 1986)
Vivemos uma civilização do tempo livre, em que este já é quse igual e as vezes maisor do que o tempo de trabalho.Mas ainda estamos longe de uma civilização do lazer, em que as pessoas saibam ocupar esse tempo livre com atividades que efetivamente lhes divirta e contribuam pra seu desenvolvimento pessoal. (Carmargo 1986)
" No mundo embaralhado em que se vive ,lazer siginifica o tormento de nao ter nada o que fazer, e trabalhar significa fazer de conta que se faz algo, atoementando-se, para não se atormentar mais" ( José Arthur Giannotti)
"Apos uma analise da dinamica hitorica que permitiu o surgimento de tempo de lazer e das atuais circustancias da vida urbana e adotando a permissa segundoa qual trabalhar e facil e divertir-se e dificil"( Luiz Octávio de Lima Camargo


Referências bibliográficas

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
DUARTE. Newton. A Rendição Pós-Moderna à Individualidade Alienada e a Perspectiva Marxista da Individualidade Livre e Universal. In: DUARTE, Newton (org.) Crítica ao Fetichismo da Individualidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. p. 219-242.
MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e Educação – 2ª edição – Campinas/SP: Papirus, 1990.
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
Carmargo,Luiz O. de Lima. O que é lazer.São Paulo.Brasiliense.1986
Huizinga,Johan. Homo ludens. São Paulo.Perpectiva.1974
Marcelino, Nelson Carvalho. Lazer e humanização. Campinas,Papirus,1988
Brecht Valter. Revista brasileira de ciencias do esporte7(2)62-68,1986 pág.64 de 68
Luiz Octávio de lima Camargo.Educaçao para o lazer 1986

Um comentário:

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